Mais ou menos no meio do curso tivemos uma excursão com a escola. Visitamos um cara que defuma salmão, uma família que faz queijo tipo roquefort, um restaurante que só serve carne no osso, uma feira de micro-produtores no estacionamento de um shoppis centis e, por último, pra completar o dia, um açougue.
Não qualquer açougue, mas um que só trabalhava com fazendas locais e que também abatia os próprios animais.
(pausa dramática)
Tiram o couro, as entranhas, deixam tudo limpinho e depois as carcaças ficam penduradas em um ambiente com temperatura e humidade controlados. No caso da carne bovina (no fundo), as metades do animal ficam penduradas 5 semanas.
Na saída, compramos alguns steaks pra fazer em casa. A carne maturada fica bem diferente da carne mais fresca que a gente come no Brasil, com um gosto mais pronunciado (dizer que tinha “mais gosto de carne” vai me deixar com cara de idiota, mas é meio isso) e mais macia. A dificuldade de montar um esquema desse num país tropical a gente nem precisa lembrar. Também não entendo muito da indústria frigorífica brasileira pra ficar me achando A expert em carne. Mas que tava bom, tava.
(o açougue era o McGraths Butchers, em Lismore, County Waterford)
Leave a comment